sexta-feira, 25 de março de 2011

Cuidado com o vírus Bofofo

Consultor alerta para os perigos dos boatos e fofocas no ambiente de trabalho como atraso para o sucesso profissional



HSM Online - Rodrigo Cardoso



Em todas as empresas existe um vírus altamente prejudicial à saúde da organização e, antes de tudo, a você mesmo! O vírus Bofofo. Esse vírus normalmente se espalha pelos corredores, no elevador ou durante as pausas para o cafezinho. Mas o que muita gente não sabe é que ele é contagioso. Ou seja, muito cuidado porque o Bofofo pega!

O vírus Bofofo é o causador de boatos e fofocas e, se você for portador dele e não se cuidar, pode ter sérios problemas em sua carreira e ver o seu sucesso desastrosamente prejudicado. Muitas vezes, um boato começa sem nenhum fundamento, comprometendo completamente a atitude e o comportamento dos colaboradores de uma empresa e acabando com a energia da equipe.

O desastre fica bem claro numa situação que é mais comum do que imaginamos, infelizmente! O que deveria ser uma conversa produtiva e um trabalho em equipe, pode terminar se tornando uma verdadeira epidemia do vírus, causando estragos absolutamente desnecessários a todos os envolvidos.



Como eliminar o vírus?



A melhor maneira de eliminar um boato ou fofoca começa com a atitude de bloquear a informação. Ela não deve passar de você. Você é o antídoto! Lembre-se: se você não tem nada de bom para falar sobre alguém, mantenha-se em silêncio. Mantenha-se ético, acima de tudo.

Se precisar fazer algum comentário ou dar um feedback para um colega de trabalho, faça isso diretamente para a pessoa, frente a frente, num momento e lugar apropriado, e não pelos corredores ou nas salas de café, diante de pessoas que nada têm a ver com a situação.

Numa equipe onde existe competência, coerência e comprometimento, a dinâmica de trabalho é altamente produtiva, eficaz e satisfatória para todos. Líderes e liderados se ajudam entre si com o objetivo de crescimento do grupo e, consequentemente, dos resultados da empresa e do desenvolvimento pessoal de cada um. Nessa dinâmica aceita-se crítica, desde que construtiva e profissional. Critica-se o ato, a tarefa, o resultado e não a pessoa.

Se o vírus Bofofo já contaminou as pessoas da sua empresa e os sintomas se apresentam em estágio avançado, a solução pode ser implementar um processo de avaliação pontuando atitudes e comportamentos dos colaboradores e cobrando resultados específicos. Muitos imaginam que o comportamento do “Fofoqueiro” é intangível e não mensurável. Porém, como qualquer outro comportamento, ele pode sim ser medido e avaliado.



Nota de 0 a 10 para o quesito fofoca



Para medir e avaliar o que causam as fofocas no ambiente de trabalho, basta que o líder solicite que cada um atribua uma nota de 0 a 10 no quesito “fofoqueiro” para os demais colaboradores da empresa. Isso pode ser feito a cada três ou seis meses, de maneira sigilosa ou aberta, dependendo do clima e do acordo entre todos.

Quando o líder programar uma nova avaliação, certamente alguns funcionários não se encaixarão no novo padrão da empresa; mas, para a felicidade de todos, muitos outros terão mudado seu comportamento para melhor.

Obviamente, essa avaliação é uma solução delicada e, dependendo do porte da empresa, pode ser até constrangedora, mas se o vírus Bofofo estiver causando danos irreversíveis e prejudicando os resultados, é exatamente uma medida drástica como essa que deve ser tomada.

Vale lembrar que não existe mais espaço no mercado para profissionais que fazem apenas a sua parte, ou melhor, aquilo que são pagas para fazer. É preciso ter visão e atitude de equipe. E neste formato, onde o sucesso de um é o sucesso de todos, pode-se imaginar o estrago que uma pessoa pode causar ao decidir investir seu tempo, seu foco e sua energia em boatos e fofocas.

O mercado vem selecionando, cada vez mais contundentemente, profissionais que estejam dispostos a fazer mais e melhor, a fazer o que for preciso pelo bem de todos. Sendo assim, sugiro que você tome a decisão de ser extraordinário agora! Em vez de se deixar contaminar pelo vírus Bofofo, use o seu tempo para criar, produzir, ser eficaz, dar o melhor de si e gerar os resultados que tanto deseja!

Afinal, essa escolha não fará diferença somente em sua vida profissional, mas acima de tudo, em sua vida pessoal. Tente e descobrirá que quando você é extraordinário, sua vida se torna extraordinária na mesma medida.



Rodrigo Cardoso (Palestrante e autor do livro ‘A resposta do sucesso está em suas mãos. É também professor de Planejamento Estratégico, Vendas, Atendimento ao Cliente, Liderança e Motivação – www.rodrigocardoso. com.br)

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